Emigração para a Europa: Vamos compreender o que está acontecendo

A emigração desenfreada e descontrolada para a Europa, e em particular, para Portugal, anda determinando a agenda do dia na imprensa, nos governos, nas ruas, nos encontros políticos e nas conversas nos bares e esplanadas. Depois de anos de porteiras abertas e descontroladas, sem uma política migratória definida de forma clara, o europeu acordou assustado. E por que?

Vejo que são diversos os vetores dessa preocupação, e depende de qual cidadão estamos falando. O desemprego - e agora com a nova onda que virá com a AI - assusta. OS problemas de segurança crescem. A não aceitação da cultura ocidental por quem emigra, é absurda. A alta taxa de natalidade desse imigrante, nas mais pessimistas o projeções, principalmente se continuarem a vir sem controle, projeta a absurda ideia do fim da cultura europeia, berço, e de certa forma, orgulho da civilização ocidental.

Uma Europa de maioria populacional de culturas estranhas, deixa de ser Europa. A cultura são as pessoas. E isto os Europeus conservadores não querem. O resto que não liga para isso, é um rebanho afetado pela cultura progressista (woke), sem identidade própria, sem propósito e senso crítico, pois não têm conteúdo na sua quase totalidade e anda ao sabor de outros interesses dessa Nova Ordem Mundial.

Os fluxos migratórios ao longo da história foram sinonimo de desenvolvimento dos países de destino: Os EUA, com irlandeses e ingleses no seu início e depois com diversos ciclos de imigrantes de todo globo. Mais um exemplo dessa bem sucedida emigração, é o caso do Brasil, que recebeu italianos, alemães, polacos, japoneses e coreanos, na sua fase já independente de Portugal, com uma ampla e profunda repercussão no desenvolvimento do país. Foram fluxos migratórios orientados pela busca do trabalho e da oportunidade de riqueza, contrastando com o atual, que carrega no seu seio, questões ideológicas, de poder, e religiosas em contradição com os valores ocidentais.

Esse fluxo que invadiu a europa não aceita a nossa cultura, atenta contra ela e seus símbolos, não se integram, porque querem impingir a todo custo os seus costumes. Trazem dentro do fluxo migratório uma minoria radical, mas de tamanho suficiente para fazer atentados e montar células para quando o Dia D chegar. E pergunto se houver uma guerra intestina na europa entre as duas culturas, para que lado penderá os imigrantes não radicais? Irão contra o deus deles? Uma santa ingenuidade, me perdoem o jogo de palavras.

E porque deixaram eles entrarem sem controle? Agradava aos empresários, por serem mão de obra barata e mercado consumidor; aos europeus porque faziam o “trabalho sujo”; aos iniciadores dessa ideologia progressista que dominou a Europa, num crescendo, ocupando um espaço que a direita conservadora, sob pressão, deixou acontecer; e os governos para reverter a demografia e adiar a quebra do Sistema de Segurança Social europeu.

Em alguns países já atingiu um volume inimaginável. Há franceses deixando as suas casas nos bairros que viviam e que agora viraram muçulmanos, com seus costumes estranhos à França. E logo ela que foi um dos bastiões dessa abertura geral e irrestrita. Nos países nórdicos, acontecem estupros de mulheres, pela forma de se vestir, diferente da que eles impõem. E vou ficar nesses dois exemplos.

A notícia boa é que os partidos de direita acordaram. Passo a passo estão assumindo os seus países, e colocando na sua agenda a proteção dos cidadãos europeus, dos seus costumes e cultura locais. Já não é feio – politicamente incorreto – defender a cultura, os costumes e os europeus. Quando fazíamos essa defesa, a crítica disparava com adjetivos desqualificativos e desenquadrados do contexto, de fascistas e xenófobos. Era a Chapa 1 do discurso de ódio que eles atribuem à quem está à direita deles no espectro político.

Dos países mais determinantes, essas ideias só faltam conquistar a França, o berço dessa maluquice. Orando para que isso ocorra nessas próximas eleições.

Setúbal, 05 agosto de 2025

Renato Leal

portugalsim

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